sexta-feira, 20 de junho de 2008 Surtos e Cores II

e mais um monte de luzes diferentes invadiu a tua mente, luzes azuis, rosas, verdes, amarelas e laranjas.e foi sentindo cada uma a sua intensidade e se movendo de uma forma que o deixava em êxtase, só de lembrar de todas as cores que lhe invadiam a mente, ao mesmo tempo eram tão intensas, a ponto de de acabarem com ele, eram suaves, o fazendo esquecer de tudo.as luzes reapareceram na sua vida do jeito e na hora mais inexplicável possível e seguiu e sentiu as luzes, e se iria se arrepender depois, seria só mais um erro,pra coleção de erros que era a sua vida, do mesmo jeito que um monte de gente era, mas desiste de tentar de novo por medo do fracasso.decepção não mata ninguém infelizmente, só deixa a agonia corroer o corpo aos poucos, mas se for pra se arriscar, se arrisque. se arrependa e se estrepe o tanto de vezes que for preciso.e foi assim que ele pensou, depois que o monte de luz, invadiu a tua mente, a tua vida e a tua história. turista

ao som de : kanye west - stronger

Golpe das Ostras

era janeiro.minto, final de dezembro, últimos dias do ano, tinha acabado de sofrer uma desilusão amorosa daquelas.apareceu como uma lâmpada acesa depois de um blackout, iluminando tudo.parecia até uma valsa em meio a um show de rock and roll, ou melhor, mudando tudo, trazendo de novo o tão esperado "normal".no que ia dar não queria saber , resolveu então seguir a nova luz que tinha brotado no meio de uma estrada escura que seguia e foi seguindo, seguindo...em meio a tropeços e risos no meio do caminho e seguiu.não se arrependeu de ter seguido, pois algo lhe dizia que não era por acaso que aquela luz tinha aparecido em sua vida.nunca acreditei em coincidência, se aconteceu, era porque era pra acontecer e pronto, indiscutível isso, e essa luz tinha aparecido em seu caminho para lhe proporcionar os melhores prazeres e sensações que sentia e não queria mais saber, poderia até se esgotar, mas um dia se acenderia de novo e voltaria a iluminar tudo novamente, tinha certeza disso e foi isso que aconteceu.seguiu a luz como sempre pensou, segue a tua luz e o teu instinto pra chegar no teu destino e não se arrependeu de seguir, poderia até sofrer depois, mas tinha que arriscar, para pegar a tal luz, a tal pérola, teria que abrir a tal ostra.não queria se apegar e perder depois,e se arriscou, pensou muito antes, mas se arriscou, só não queria ser enganado, poderia até ser uma pérola falsa, mas se era tão surreal a mentira, era a melhor forma de ser enganado. turista

ao som de : john mayer - new deep

segunda-feira, 16 de junho de 2008 Sonolência I

A idéia de que uma pessoa pode ser feliz sem mim, sempre me incomodou bastante, de um jeito inexplicável.deve ser carência alguns devem dizer, enquanto os outros devem achar que é inveja ou egocentrismo.acho mais fácil ser inveja, as vezes me considero invejoso, mas não essa tal "inveja boa" que alguns dizem que sente, não existe inveja boa, assim como não existe amor bom ou ruim, inveja é inveja e se sinto, sinto mesmo, sei que é errado igual o monte de coisa errada que faço.é mais fácil ser inveja do que egocentrismo não acho que o mundo e meu umbigo são as mesma coisa, nunca me achei egocêntrico, odeio pessoas assim, nunca gostei de aparecer, a não ser que precise.por isso acho que é inveja, mas não por a pessoa estar feliz, e sim por eu não estar a fazendo feliz, isso me importa, ser feliz não me importa mais, já me acostumei a me acomodar com isso, tá feliz , tá ótimo, não tá, tá bom também. eu cansei de me preocupar com o que importa. eu quero é que tudo exploda de uma vez, ou melhor que tudo comece de novo, só que do meu jeito e do jeito que eu quero.

ao som de : rihanna - take a bow
eu queria não gostar dessa música, mas até me inspirar a droga me inspira.

sábado, 14 de junho de 2008 Deja Vu I

engraçado como têm coisas que marcam as pessoas, isso é assustador.dia desses uma música me levou a meses atrás.me fez lembrar da cena inteira.eu no serviço, um dos melhores ambientes que eu já vivi, mas não pelo serviço.odiava trabalhar, pelo menos para a loja que eu trabalhava.cada dia desperdiçado contando porcas, parafusos e arruelas era um tiro no meu peito, mas trabalhava para as pessoas da loja, é incrível como as pessoas precisam de outras, até para trabalhar.quem diria, o mais novo funcionário controlava a loja, o coração da loja, os matérias.cansei de ter chances de foder com todo mundo ali, principalmente quando estava cansado e tendo que sorrir para todos, mas não fazia aquilo, não pela loja, agora que sei que aquilo faliu, mas pelas pessoas que precisam do meu serviço.cansei de dizer para as vendedoras que eu não trabalha para as vendedoras da loja e sim pelas vendedoras minha amigas, que agora "sofrem" tanto sem mim.


voltando sobre a música, lembrei de todos os momentos felizes que passamos lá, juntos, era incrível, não precisava de mais nada.estranha é a contentação.por que as vezes tudo está bom e depois acabou.queria que tudo fosse pra sempre.queria a imortalidade, queria sentir a sensação de felicidade eterna, ou ao menos, sentir para sempre, a sensação maravilhosa que eu senti quando escutei a tal música , que me fez lembrar de dezembro, quando tudo o que eu tinha me fazia feliz.

ao som de : engenheiros do hawaii - refrão de um bolero

Sonhos e Planos

..era pior que um assassino.na sua opinião, era o pior tipo de criminoso que pudesse existir.criminoso não era, mas o que ele fazia era errado, tinha certeza de que era e isso a incomodava profundamente.enquanto ela, se culpava por estar apaixonada por um ser que fazia tudo o que era "errado", o próprio não dava a mínima para o que fazia..era esse o seu pior erro na opinião dela.ele sabia que era errado, mas não aceitava que os outros achassem que era, ele não queria saber se era ou não,não se importava com isso; para que se importar com o certo e com o errado, tudo um dia acaba, vira pó, até as pessoas viram areia depois que morrem, o que ele queria era aproveitar e gozar a vida, da tua forma, do teu jeito, só isso, mas isso no fundo a torturava, pois ela o amava , com todas as suas forças e sentidos.não conseguia mais passar um dia sem dizer o nome dele, ou ao menos pensar no que ele estava fazendo, não conseguia mais viver sem ele.ele sabia disso?talvez, ela nunca disse a ele e também não queria se afastar dele a deixaria sem chão.o que aconteceu?ele continuou fazendo tudo aquilo que fazia, e ela nunca disse que o amava e o odiava por tudo aquilo que ele fazia. vírus

Devaneio Amoroso

era bom, não vou negar, me sentia bem pra caralho, mesmo sabendo que era errado, era feliz, era o que queria, era o inferno, era o descanso, mas algo parecia me avisar para parar.pois o que me avisa estava certo.nunca tinha vivido a tal frase de que a altura maior causa um tombo pior, mas acabei vivendo.mas era tão bom, parecia que ia ser feliz pra sempre, do mesmo jeito que o sapo que foi beijado pela princesa e se casou com ela no final, ou nesses últimos capítulos das novelas globais, mas estava enganado, não era pra ser daquele jeito.o tombo foi enorme, deixando tudo no chão, sem pés, sem vida, sem ar.mesmo assim continuaria sendo bom, mesmo com a decepção.ô coisa infernal, odeio me decepcionar, odeio enganar a mim mesmo.minha parte egocêntrica odeia ser afetada, mas do que vale se amar e se enganar, o egocentrismo seria superado e tudo voltaria ao normal.ah, esse poderia ser superado, mas não a falta, nada supera a falta, maldita falta; estava certo quem disse que pra ser feliz com alguém não se pode precisar desse alguém.a falta acaba com tudo e juntando a falta com a decepção esgotou -se tudo. será? talvez, ainda por cima era errado.a cabeça explodia as vezes.fechou os olhos e pensou as coisas do jeito que queria, merecia aquilo? não sei, só queria que tudo voltasse ao normal, do jeito que queria, com o mesmo bem/mal que fazia. vírus

ao som de : barão vermelho - flores do mal

Sinédrio Moderno

Viverei mais de cem anos, mas nunca conseguirei entender a inclinação das pessoas para pensar o pior dos outros.pelo menos a minha.Dia desses esqueci meu caderno na escola e quando dei por mim, logo fui busca-lo e quando cheguei lá a resposta não me surpreendeu.O caderno não estava mais lá.Escola da periferia da cidade onde eu moro, não poderia esperar outra coisa.A escola parece um presídio, cheio de grades e detentos, loucos para saírem de lá; com paredes descascadas e pichadas, resumindo a escola é horrível, com uma aparência abominante.Até então pensava que alguém tinha pego o caderno para fazer uma guerrinha de papel, aviãozinhos ou coisas assim, mas a secretária da escola, com um sorriso gracioso disse que algum amigo meu deveria ter pego o caderno para mim.certamente não acreditei e fiquei revoltado, não pelo caderno, mas por algumas folhas que tinham ali.algumas frases e textos que para mim já tinham virado lixo na sala do diretor.

quando cheguei na escola, uma amiga minha me mostrou o caderno e disse que pegou para mim, pois eu tinha saído com muita pressa do presídio (com essas palavras).A culpa pairou sobre mim, pois até então, só havia pensado no mal de todos os seres daquela escola e não na bondade da garota.raio de culpa, me deu até dor no estômago, dor que só aumentou quando eu lembrei que nunca conseguirei explicar a tendência animal que existe dentro de nós e que nos dominar mais fácil e mais impercebivel que um piscar de olhos.

ao som de 30 seconds to mars - a beautiful lie

quinta-feira, 12 de junho de 2008 Insanidade Infantil

...conforme as coisas vão passando, nós vamos percebendo o que o mundo realmente é, ou pelo menos o que aparenta ser.na maioria das vezes, ao ver a merda que diariamente um telejornal nos mostra, dá até um a agonia insuportável.e as coisas vão passando, passando e ninguém faz nada, mas também para que fazer, parece que tudo te deixa incapaz.

era bom quando éramos crianças, pelo menos podíamos pensar, sonhar com coisas, éramos inocentes; ridículos até de tanta carência, na verdade até hoje me surpreendo com a maldita carência que me domina as vezes.um misto de carência com um...sei lá o que, acho que o resultado da tal mistura do silêncio com a vontade gritar, dá uma 'coisa estranha', não é a sensação de incapacidade, é sei lá, mais uma coisa inconceituavel que a apareceu na minha "linda e metafórica" vida, da qual muitos acham que é a melhor coisa que eu tenho.

e essa coisa maravilhosa vai passando me deixando cada dia mais agoniado,ê sentimento.....quem inventou isso era bem "feliz", coisa que ruim que corróe mais que soda caustica por dentro da gente, queria parar ela por um segundo só, viver duas vezes a mesma coisa ao mesmo tempo, é imbecil, mas é o que eu quero, afinal se sou tão carente como uma criança, porque não posso ser o mesmo imbecil que eu era e ter os mesmos desejos que eu tinha a 17 anos atrás .


ao som de : the fray - all at once
a melhor música da minha vida.

quarta-feira, 11 de junho de 2008 Frases de Fuscas

O que é o mistério? Talvez o misto do silêncio com a vontade de criar.tudo imaginável pode se mecher, pode se alterar, pode até se misturar, mas nunca explicarão o que o silêncio fará, junto com a vontade de gritar.

domingo, 8 de junho de 2008 Rica Podridão

Ontem, pela primeira vez, depois de quase 3 anos, eu chorei.Derramei lágrimas dos olhos, desesperadamente.Lágrimas sinceras, que tenho certeza que se não saíssem, me devorariam por dentro.Lágrimas de verdade, não daquelas que saiam quando eu chorava em alguma peça ou oficina de teatro, muito menos daquelas que eu chorava por besteira e quando eu achava que estava triste.

O por que delas? Não me pergunte, pois não saberei responder. Ainda estou em duvida, se elas saíam pela felicidade que eu estava sentindo por ter visto minha amiga tão feliz por ter completado seus 17 anos ao lado dos amigos e do namorado, ou se eram de tristeza por ter tido consciência de aqueles momentos tinham acabado, ou por ver o estado que o álcool deixa uma pessoa.

Só sei que chorei, e não me envergonho nenhum pouco disso, chorei, mais que um bebê recém-nascido com fome e frio.Chorei e depois fiquei impressionado com o poder de alivio que nos traz a lágrimas.Ao mesmo que eu percebi como somos capazes de expressar tudo o que sentimos sem termos ninguém por perto.

Vontades Reprimidas

Ande por todos os caminhos que precisa.Faça tudo o que tiver de fazer.Sonhe, por mais que seja absurdo, mas sonhe, eles são a essência de todo ser.Seja o que quiser, sofra as consequências depois.Por mais fácil que a vida lhe aparente ser, não tenha medo de se enganar as vezes, mas também não se esconda atrás de algo que te faça se sentir melhor, seja o que você é, o que o seu EU o obriga a ser. Jamais se camufle tentando esconder, apenas por orgulho. Grite. Chore. Berre. Extravase. Mais seja o que tem vontade, e aguente tudo o que vier depois.

ao som de : lobão e cachorro grande - a gente vai se amar

Fragmentos de Vida

São 17 anos de ódio sentido, e de risadas escancaradas a todos.Menos da metade de uma vida e já sei os piores tipos de sentimentos e vivi os melhores momentos de alegria. De cerejas e bombons, de psicologia a domicilio e de conselhos dados. Já rolei por uma escada e abri um pedaço da cabeça, em fiz de doente por pura carência e passei meses numa profunda depressão sem que ninguém soubesse.Gostei das piores e melhores pessoas da face da Terra, e acreditei nas piores e mais horríveis mentiras.Senti ódio, amor, tesão e alegria ao mesmo tempo, pensei em ser ator, jornalista e até juiz, pensando que algum dia poderia me vingar de alguém que odiava. Já amei sendo odiado por várias vezes, assim como também pensei que nunca mais ia ser feliz porque a garota que eu gostava, ' pagava um pau' pro meu amigo.Assim como também fui ao êxtase quando descobri que a garota que eu gostava era da minha escola, no auge da infantilidade.Afinal, são 17 anos de muita história pra contar, de brigas assistidas, histórias inventadas, conselhos malignos dados, planos maquiavélicos executados, de pessoas que se conhecem num dia e no outro já são seus irmãos.São anos de pura essência,de vinganças planejadas, de lágrimas derramadas, de sonhos absurdos, de quase depressão e muito sentimento aflorado.Tempos em que vivi coisas perfeitas e conheci pessoas maravilhosas, pois afinal cada um tem nessa vida, apenas o que merece.

Surtos e Cores

....e então ele levantou, e saiu, sentia dentro de si, uma força enorme, da qual só ouvira falar e nunca tivera o prazer de sentir.e saiu a andar, pelas ruas, gritando tudo o que pensava e achava injusto, foi quando percebeu que se encontrava como viera ao mundo, nu e cru, sem nenhum tipo de consciência ou inteligência, perdido e sentido o cinza dos ventos.ele também sentia um tempestade completamente excitante, que o deixava em êxtase, outra sensação que só sentira nos melhores sonhos.sentia-se aliviado, pois estar exaltando tudo o que te agoniava e percebeu que também conseguia ser feliz, sem poder quebrar e destruir seus bonecos e carrinhos dados por seus avós e seus tios.a tempestade inebriante, o envolvia de tal forma que só percebeu que se encontrava nu no meio de uma tempestade de ventos e trovões sendo observado pela rua toda e sendo julgado de louco, psicopata ou algo parecido, pouco mais de trinta minutos depois.

o julgavam de louco, por apenas verem o que acontecia no momento, e não sabiam que tudo o que ele queria, é que as coisas pudessem ser do jeito, que gostaria de gostar das coisas que julgavam certo, e que seu maior sonho sempre fora o de mostrar a todos, o que ele sentia e pensava a respeito de todas as coisas.talvez pudessem chama-lo de louco, depois que soubessem que ele via e sentia as cores das coisas.foi quando o som roxo e azul turquesa, misturado com a estridência do rosa, dos gritos invadiram sua mente, e sua cabeça começou a doer, ele então sentiu de novo, o cinza dos ventos e se sentiu um pouco melhor.andou mais um pouco e achou estranho a sensação de êxtase ter passado e percebeu o som laranja da voz de uma criança, falando sobre seu corpo e um turbilhão de vozes e cores dominou sua mente de uma forma completamente insuportável.

ele então decidiu sentar na calçada, ainda sob a tempestade, pois sabia que se sentasse, recuperaria e poderia continuar a se sentir feliz.era a segunda vez que ele se sentia tão bem após ter brincado com seu amigo, dizendo a ele que não faria nenhum mal com aquela faca e que eles apenas brincariam, mas quando a faca tocou o abdomem de seu amigo e ele ouviu os gritos vermelhos de seu amigo ele se sentiu em êxtase e começou a brincar mais ainda com ele. se lembrando do fato, ele se sentiu melhor e descobriu que não estava em tempestade alguma e sim em sua varanda a olhar a lua.ó a lua, por quantas noites ele a admirava e sua leveza prateada,ele se levantou e decidiu fazer tudo o que fizera no sonho.ele saiu, gritou e se perdeu no cinza dos ventos e da tempestade.ele novamente sentiu as cores dos gritos e se sentiu atordoado, porem ele saberia que ele sentiria a sensação maravilhosa que sentira no sonho e prosseguiu.

e continuou a exalar todos os mesmo berros que no sonho os fizeram se sentir tão aliviado. no sonho ele gritava a todos que a culpa dele ter sentido tanta felicidade era de seu amigo e por isso ele o gostava tanto, ele era o meu boneco gigante, pena que um dia ele foi um boneco mal, mas eu era bom, e resolvi brincar com ele, ele não quis brincar, mas eu queria e ele era meu boneco, tinha de me obedecer.das janelas do edifício, crianças perguntavam aos seus pais, onde existiria esse boneco gigante, e as mães as colocavam na cama novamente.foi culpa dele, eu queria brincar e brinquei com ele, dizia o rapaz nu.foi quando ele se perdeu numa enorme luz amarela, e não viu mais nada, a não ser a tremenda e horrível cor negra da morte.
Ao som de : Jair Block - Olhar pra trás

Retrocessos

certa vez um garoto começou a chorar, porque descobrirá que o homem que mais admirava era um assassino frio e cruel.e chorou até perder a voz,. segundos depois, a mãe do garoto, ainda desconsolada por ter perdido o marido numa ridícula ou talvez revolucionaria rebelião tentou apara-lo mais sabia que jamais adiantaria, a merda estava toda feita, ela tinha feito com que seu filho, idolatrasse o marido dela, como se fosse um Deus ou espécie de alguma coisa assim, e por mais que o garoto não gostasse, era cativante o jeito com o homem o tratava.ele chorou e se lembrou de todas as coisas que tinha feito com o falecido padrasto, já que se pai, nunca fora seu pai, pelo menos desde que o pai, realizou o sonho de construir um império igual um castelo de areia, considera- se que os dois são parecidos, pois os dois foram derrubados com a maior e imensa facilidade.

conforme o garoto chorava, a mãe sentia as apunhaladas em seu próprio peito, se arrependendo por ter jogado a vida fora por causa de um paixão imbecil. enquanto a cabeça do garoto entrava em transe, se lembrando, se torturando, remoendo sua saudade e ódio que sentia do padrasto e de si mesmo, ele sabia, não deveria ter se aproximado do padrasto, pelo menos do jeito que se aproximou, ele não era seu pia, seu parente, era um estranho e suspeitava de que ele era um criminoso desde o principio mais mesmo assim , ele se deixou levar e foi considerando o seu padastro,cada vez mais que o tempo passava, com a morte dele, os seus sonhos caíram de um barranco enorme, e ele sabia que nunca mais os teria.ele não sabia o que tinha de fazer,tinha que ser forte e não conseguia, a cabeça dele explodia numa dor corrosiva e no seu peito, o seu coração estava mais confuso do que ele mesmo desistir de viver, era o que o seu padrasto abominava da mente, e então ele decidiu e esquecer tudo e seguir os seus princípios.

o que diziam os seus principos também era o contrario do que o cadastro achava, ele só queria ser feliz, mas nada, e não se sentia no direito disso. porem alguma força maior, que ate hoje o garoto tem absoluta certeza de que foi psicológica, o invadiu ele disse que não esqueceria o padastro, gostava dele, mais não poderia deixar de seguir os seus princípios, e num instante tudo passou. ele decidiu viver a sua vida, conforme os seus princípios, destingindo o que era certo e o que era sabia. ele sabia que se seguisse os conselhos do tal padastro, talvez no futuro, as coisas não seriam no jeito que ele queria, mais ele não quis pensar no futuro e continuou a gostar do assassino que um dia, fora o homem que ele mais admirava e queria seguir, mas nunca deixando de seguir o extinto e a essência do seu próprio ser.
Ao som de : Lobão - Quente

Conceitos

Certo, estou aqui e o porque eu não sei.Talvez pode ser , ou melhor é quase certeza, 100% de chances de eu estar aqui porque vi um amigo meu fazendo e quis fazer igual.Certo, sei lá. talvez ele ache ruim, e o problema será dele,não quero pensar nisso.na verdade estou aqui porque acho que não quero mais pensar em nada, principalmente sobre conceitos.gosto muito de conceituar as coisas, me dá um de inteligência e me faz me sentir muito bem.

Quem somos e o que somos para conceituar as coisas,não sei o que devemos acreditar, queria ser um gênio, para eu mesmo criar as minhas coisas e conceitua-las, seria muito feliz assim.Feliz?O que é felicidade?Existiu alguém em sã consciência para conceituar a felicidade?Se existiu, no mínimo deveria estar explodindo, em quase êxtase para fazer algo que mudaria com certeza a vida de muitas pessoas.

Odeio quando as pessoas dizem que dinheiro não trás a tal felicidade.gente inútil que com certeza deve ter visto em alguma novela medíocre e saiu falando que acreditava nisso.é a coisa mais ridícula quando dizer que dinheiro não trás a felicidade, só não mais ridículo quando dizer que dinheiro trás sim.Acho um absurdo "conceituarem" a felicidade.Felicidade é algo impossível de se conceituar, principalmente se formos generaliza-la, mas um dia me arriscarei a conceitua-la.


Felicidade é questão de desejo, ninguém é feliz não tendo o que quer, e ridículas são as pessoas que não se importam e serem felizes e dizem que "não precisam de ninguém" para ser feliz.Estou quase no auge da loucura pois uma frase só contradiz tudo o que eu disse antes, mais não quero mais pensar nisso, conceituei felicidade sim, e quem é o louco que vai dizer EU sou louco, ou melhor quem foi o louco que conceituou o que é loucura.

Ao som de : Amy Winehouse - You know I'm not good