terça-feira, 30 de junho de 2009 Start III - Cinza

terceira e última parte do 1° Capítulo de 'Do Começo ao Começo' - minha biografia.

leia ouvindo ♪

Lembrar das coisas me faz doer a cabeça. Vejo que esse livro vai me dar muita dor de cabeça. Lembrar me faz feliz, me faz triste. É um passaporte, que te leva a lugares, muitos lugares. Sua mente é um passaporte, pode te levar aonde quiser. Eu gosto de lembrar; e mesmo que não gostasse, lembro de tudo, já é parte de mim isso. Do dia, da hora, do local, da cena. Do gosto, do cheiro, do jeito, da música. Fecho os olhos e viajo.

É Ano Novo. Ano novo, vida nova. E como sempre, compras de fim de ano.

- Mãe, quero uma camiseta branca.
- Pra quê Lucas ?
- Porque eu quero branca. Branco traz paz.
- É besteira menino.
- Não é ! Passei de preto e não deu certo.
- É coincidência.

Coincidência. Eis algo que me assusta, me faz pensar. As vezes, é coincidência demais e logo vem um monte de gente dizer que é destino, que estava escrito. Eu cansei de pensar sobre isso, porque sempre quis que minhas vontades fossem obra do destino, então buscava coincidências em todas elas. Pois bem era Ano Novo.

E como todo ano novo, me traz lembranças. De tudo o que ocorreu no ano anterior. Dos planos que fiz e não realizei. Sempre fui frustrado por minhas próprias vontades, meus próprios planos. Sempre quis o impossível, o intangível, o inatíngivel. E sempre me frustrei. E lembrando disso, dessa vez eu lembrei. Era Ano Novo ? Não sei ao certo, talvez fosse Natal, era criança demais para lembrar disso. Eu lembro das cores. Lembro do vinho e lembro do cinza. Sempre gostei de cinza, desde criança. Pegava o lápis de escrever e pintava a rua no sulfite. Cinza. E a única certeza que tenho e que ele era presente naquela noite.

Eu devia ter meus quatro anos. É, deve ser. Era Natal, dia de família reunida. Todo Natal é assim. Passamos o dia todo esperando. Acho que sempre gostei de Natal, não da 'festa' em si que fazem, mas gosto do Natal. Talvez seja pelo som da palavra. Gosto de ficar repetindo. Natal, Natal, Natal, até perder o sentido. Gosto das manhãs de Natal, essas sim são boas, as melhores do ano. Mas a desse Natal eu não lembro. Tudo o que lembro é do Cinza. Do vermelho vinho e dos vidros quebrados. Talvez tivesse chuva, lâmpadas, faróis acesos, não sei ao certo. Sei que lembro do cinza; e da cor de vinho.

O carro era cinza, talvez seja isso. O modelo eu não lembro. Dizem que insisto no modelo errado ao do ocorrido, então não faço questão, muito menos esforço para lembrar, tinha apenas 3, 4 anos; nem isso eu sei. Era Natal e estávamos no carro, e de repente eu vejo os vidros quebrados. Se me esforçar talvez eu lembre de algum barulho, mas assim a minha cabeça começa a doer. Lembro da mão da minha mãe, com um pequeno corte, tocando o corte que se fez no meu rosto. Hoje o supercilio cobre a cicatriz da batida, isto é, se ela ainda existir. Não lembro para onde fomos dali, e o que aconteceu depois. Eu lembro do cinza, dos vidros quebrados, da cor de vinho que surgiu daonde eu não sei. Lembro disso, de resto, não lembro mais nada.

ao som de : stone sour-through the glass
(indicação da Kriss)

sábado, 27 de junho de 2009 Start II - Ponto de Partida

bom, essa sim é a 2° parte do 1° Capítulo de " Do Começo ao Começo , porque aquela lá ficou ruim de mais.

leia ouvindo =)

Eu nunca escondi, nem fiz questão de esconder de todos o quanto sou carente. E do quanto sou frágil em relação a sentimentos. Pois bem, e sendo assim fui feliz e quebrei a cara várias vezes. Por diversas delas quis que tudo acabasse sabendo que o culpado de toda a minha dor era eu. Até que um dia tudo mudou. Eu descobri que tinha uma maneira de acabar com toda a minha agonia de um modo único e fácil, sem dor e sem precisar de ninguém. Me tranquei no meu quarto, o Alsil's World (é como eu o chamo) e fiquei pensando. Peguei um papel, uma caneta e comecei. Nascia ali um novo mestre da literatura ? Um dia alguém se indagará a isso, não cabe a mim dizer sobre mim mesmo agora. Pois nesse, foi no dia em que assaltaram a minha casa, que estava sozinho com a minha mãe. O dia em que tive a melhor ideia de todas, escrever uma biografia. Então vamos lá ? Como se inicia isso ? Como faz ? Não sei, mas vou tentar.

Vamos começar falando das pessoas importantes para mim. Já que comecei falando do dia que a minha casa foi assaltada, em Março de 2007, vamos falar de um ser que eu conheci nesse dia. O nome dele é Charles, e eu nunca o vi, mas o considero irmão mais velho que eu nunca tive. O cara me ensinou várias coisas, uma delas a escrever melhor. Talvez ? Pois bem, e falando em pessoas que nos ensinam, vamos falar de pessoas que nos mudam também. Cansei de ouvir que você não muda ninguém e discordo disso em altos graus, quem quer mudar muda. Quem não quer ???

Eu já mudei várias vezes, por mim e por outras pessoas. Já fui rude, sensível. Disse que odiava e amava. Fiz planos para mim e para os outros e aprendi que não posso dominar a vida de ninguém. As pessoas por mais que sejam importantes para você, não são suas por completo. São únicas, passam na sua vida, deixam marcas e vão embora. Eu sou um, que já foi marcado por várias, várias pessoas que eu nomeio com um nome estranho e característico. A que mais me marcou eu chamo de vírus. Se instalou em mim e não sai ! Depois do vírus, veio a era dos palhaços (aquelas que me fazer rir, sempre). Sem contar os atores, os músicos, os dançarinos e os artistas que compõe a essência do meu ser hoje. Alguns vão, outros apenas somem por algum tempo, como o anjo que eu não vejo a algum tempo. É, você deve estar dizendo : esse cara é meio maluco fica nomeando a pessoas da sua vida. Pois bem se não posso dizer o nome, nomeio de uma maneira que só eu sei. Alguns eu não consigo nomear, mas isso não significa que não sejam menos importantes. Cada pessoa que passa na sua vida não passa sozinha. Passa ela e uma marca, e é isso que fica. Uns passaram e ainda estão nela. Outros já foram, não são mais tão importantes para mim, mas todos marcaram a minha vida, e todos esses estarão nesse livro.

E por mais que eu disse que amava, odiava. Que queria esquecer eu não consigo. É como se fossem parte de mim. Vírus, anjos, artistas. Todos são partes de mim, e me lembram algo, ou seja, serão essenciais, pois tenho muito o que falar, o que contar e o que lembrar daqui por diante.

ao som de : titãs - os cegos do castelo

quinta-feira, 25 de junho de 2009 Aniversariante do Dia - Pra Ela [2]


é a garota dos meus sonhos.a que está sempre do meu lado, sempre comigo. PRA TUDO.
não importa o que aconteça, é ela quem ri, quem chora, quem me aperta quando sente medo de atravessar a rua.

quem faz ter vontade de seguir no tiro de guerra, quem me fez durante meses levantar da cama para ir trabalhar. é ela, a dona dos olhos castanhos já vistos por mim. do sorriso mais lindo e mais sincero. do melhor abraço de todos.

K r i s s Parabéns amooor !

quarta-feira, 24 de junho de 2009 Luto - Flávio

nós não éramos melhores amigos, não nos conhecíamos a muito tempo. ele era amigo da minha prima, mas o pouco tempo de amizade que tivemos foi legal. o que mais me intriga é saber o porque ? será que o buraco na alma que ele dizia que tinha era esse. esse buraco que se tornou maior com o que ele fez. era legal, o jeito que ele falava. era um cara legal, um super cara. o mestre, como a gente o chamava. pois ele foi embora. e foi porque quis. e é isso que me incomoda. parece que daqui alguns dias minha prima vai me ligar, dizendo que o viu, que falou com ele. é isso que me intriga, e me faz não querer acreditar no que ele fez. eu só sei que sentirei a falta dele. muito. mestre Flávio. e o que resta, é guardar tudo o que foi bom, as risadas, brisas, festas, rolês. e como ele sempre dizia :

I DON'T WANT TO THIS FELLING TO GO AWAY !
- Eu não quero que este sentimento vá embora.(Jack Johnson)

tudo o que foi bom, estará guardado para sempre. o cara que despertou a vontade de colocar um alargador. que tinha a língua presa. que tinha uma carpa na perna, fazia Auto Cad no Senai e que gostava de Damien Rice e Jack Johnson.

ao som de : better together - jack johnson

textinho gay e depressivo demais. é que é difícil pra aceitar que o mestre se matou.

segunda-feira, 22 de junho de 2009 São Lembranças II

limpando meu quarto, achei dois textos, e me sinto na obrigação de coloca-los aqui.

tudo bem, o fim pode ser uma chave que tranca uma porta e abre outra pra um novo começo. mas me diz o que eu faço com o que sinto. o que eu faço com tudo o que vivi, tudo o que quis, tudo o que senti. tudo o que pensei. ou melhor, tudo o que nós vivemos e planejamos juntos, é eu tinha razão. talvez aquilo acabaria como todos os meus sonhos. sonhos que começaram com aquele dia que eu te olhei, fui com a tua cara e me apaixonei. o que fez me a entregar a você dessa maneira tão forte e tão intensa? eu leio nossas cartas, nossas lembranças e vejo, era tudo tão real, tão intenso. não te entreguei a minha vida, construi uma nova ao seu lado. deve ser a época do ano, não é possível ! eu novamente aqui, desolado por estar sem você, seu cheiro, seu jeito que é só seu. mas algo me diz que não posso desistir de você. não desse amor que foi tão bom pra mim, que me fez ser boa parte do que sou hoje. e você sabe disso. eu era um, agora sou outro. fui seu, só seu. e agora eu te espero. como sempre esperei. e te amo. como sempre amei.
vírus

ao som de : djavan - nenhum dia

Meu Vírus ♥

é só remoer lembranças, que as mais fortes são sobre você. sobre o nosso tempo, nossa história. o que me intriga, é se ficou para trás para você. parece que a vida afastou o que ela mesma construiu. todos os medos e agonias que eu tinha, que ficam perdidos com a sua ajuda ao longo do tempo. hoje, que eu poderia ser seu, sem medo, sem culpa, sem remorso, não estamos mais juntos. em termos pois te levo na minha mente como sempre levei. e aprendi a conviver com isso, como uma doença cronica que não tem cura mais. um vírus que se instalou no meu corpo e não sai. e aprendi a viver bem com esse vírus. meu vírus ! o meu vício. seu jeito que eu sempre admirei. nossos planos, projetos, desejos. todos eles perdidos no tempo. o que mais me dói é saber que ainda existe algo, que já não pode mais ser vivido. algo que foi deixado para trás por nós mesmos, que deixamos de viver. e a culpa ? é nossa ! deixamos que a vida nos afastasse para seguirmos os nossos caminhos. e sabíamos que um dia seria assim, que não seria daquele jeito para sempre. nós. apenas um do outro. você quem me fez ser quem sou hoje, e eu sei, talvez o tempo tenha criado um espaço especial meu dentro de ti. pois você é uma pessoa essencial na minha vida, que ocupou e ainda ocupa um lugar único dentro de mim, que ninguém nunca ocupará. um lugar seu. só seu. o que me resta é lembrar e pensar se ainda existe algo em você; e ter forças para não deixar que morra por completo, o que nós dois fizemos crescer.


eu te amo e você sabe !

ao som de : the fray - how to save a life

Ps: nenhum dos textos são para alguém que eu conheci esse ano. o caso é antigo. beeeem antigo.

domingo, 21 de junho de 2009 Será que eu mereço ?

pois é, ela fez pra mim.

Lorrane, AI LÓVE IU ! (clique e veja o texto que ela fez)

ao som de : wilson sideral - fugindo de mim (né ?)

quinta-feira, 18 de junho de 2009 I'm Not Well

Esses dias eu comentei com uma amiga que não tinha mais inspiração para escrever nada. na verdade, acho que nunca tive qualquer estímulo ao pensamento ou à inspiração criadora, como o dicionário diz. o que sempre tenho, é vontade de por para fora tudo o que tenho vontade e a voz não deixa. eu não me sinto bem. e talvez não tenha motivos. me devem algo do qual preciso, é tanta coisa que me incomoda que parece me rasgar por dentro. eu não tenho mais vontade de nada, e estranho é que isso muda rápido demais, sem eu mesmo ter tempo de ver. não, eu não sou bipolar, e se você acha que eu sou... o problema é meu, ou seja, foda-se ! eu sei que eu não me sinto bem, e talvez o que eu sempre achei que me traria a verdadeira alegria não consiga me fazer feliz hoje. não hoje. talvez quem sabe amanhã. hoje eu não tenho mais forças pra nada, quero apenas dormir...dormir...dormir... para quem sabe amanhã, amanheça um novo dia, e que a história a ser escrita tenha um final feliz. (posso até chorar, mas a alegria vem de manhã)


Que Deus me ajude !

ao som de : jason mraz - a beautiful mess (a única música do meu celular que não me lembra ninguém)

domingo, 14 de junho de 2009 Start

bom, primeira parte do primeiro capítulo de "Do Começo ao Começo", a minha tal biografia.

...porque a noite é o começo do dia.
e o dia ... o começo de uma nova história. (Lucas Alsil)

ao som de : james morrison - please don't stop the rain
se der, leia ouvindo a música, fica mais legal =P (ou seja, clique e veja/ouça o vídeo)

Chove. Faz frio. Como sempre gostei. Na verdade não sei se sempre tive afeição pelo frio, as crianças não gostam de frio, de chuva. Talvez foi crescendo e vendo que o laranja do sol não me trazia felicidade, que eu comecei a perceber o quanto o frio me faz bem. Uma vez disseram que para eu entender a mente dos psicopatas dos filmes americanos deveria ser bem fácil. Lá todos eles gostam de frio, gostam de chuva, gostam de neve. Talvez seja sim, já me disseram que sou psicopata, deve ser por isso. Voltando, não me lembro de quando comecei a gostar de frio. Deve ter começado aos 15, aos 13, ao certo não sei. Frio e chocolate. Chuva e edredom. Quem há de dizer que são coisas que não combinam.

E hoje é isso que consome o meu dia, e vem consumindo a minha semana. Semana nostálgica essa; nostálgica demais. Tudo me lembra tudo. A infância, a adolescência. O ontem, o ano passado, o emprego passado, os amigos do passado. Tudo o que ficou lá atrás. Eu olho as lembranças que guardei e recordo. Sinto o perfume; volto ao local. Ouço a música; vejo toda a cena. É tudo nostálgico demais.

Eu meu olho no espelho; meu rosto mudou muito. Hoje eu tenho espinhas. Tenho barba, cavanhaque. Tenho tudo que quando era mais novo quis ter.

- Tem alguma coisa aqui ? - colocando a mão no queixo.
- Tem ! Uma espinha !
- Oba !
- Posso espremer ?
- Espreme .

Era assim, tudo o que me levava a crer e me sentir mais velho eu gostava.

- Olha a voz do Lucas está mudando.
- Não tia, com dor de garganta.
- Hum, sei. - no ar de deboche típico dos Almeida.

É estranho ver que mudei, ver que os outros mudaram. Ver que o Lucas gordo, que tinha celulite na barriga e nas costas não existe mais, foi embora e deixou esse no lugar. Magro, chato, irritante, insuportável. Hoje o Lucas tem 18 anos, e vários cabelos brancos. Sinais de Velhice ? Teria eu então, quase a idade de Niemeyer. Estress? Quem sabe, todos dizem que sempre ando ignorante demais, e hoje em dia tudo é estress mesmo.

E teria motivos, pra um rapaz de 18 anos andar estressado ?Sem mulher, sem emprego, sem muito dinheiro no bolso. Minha felicidade se resume a horas conversadas com qualquer pessoa que eu goste, ou sinta qualquer tipo de sentimento bom. Minha mãe diz que eu tenho apenas 18 anos. Eis o motivo. Muitos dizem que acabei de começar a vida, ou seja, um novo começo. Bom, posso esquecer de tudo o que vivi então. Um novo começo, uma nova chance. Um novo jogo, um novo jeito de jogar, de viver, de encarar a vida. Sou diferente em tudo. Tive dois começos, quero ter dois finais.

sexta-feira, 12 de junho de 2009 É, é dia 12!

bom, eu poderia estar pior. ano passado era tudo diferente, em vários aspectos. eu não me considerava feliz, na verdade acho que nunca me considerei isso por completo, mas também não me 'faltava' nada. hoje é diferente, talvez eu esteja buscando algo que nunca terei, mas algo me diz que ... sei lá, como eu sempre disse, é tudo diferente esse ano.

eu acordei e achei que estaria em depressão hoje, afinal ano passado não me faltava nada, e hoje talvez me falte algo. algo que nunca sei se tive, porém existe uma força que me impede de querer isso, e mais um monte de coisa.

é hoje, é dia 12. Dia dos Namorados. bom, não sou dono de loja de perfumes, de chocolates, muito menos de floriculturas para estar feliz, ganhando dinheiro. por anos, esse dia foi apenas o aniversário de um cara que era amigo meu (e brigamos por causa de mulher), hoje é um dia que ... não significa nada para mim. por enquanto, quando a noite chegar quero ver o que vai dar.

Ps: fui receber e a ex-chefe : vai comprar o presente da namorada ? (devia ter batido nela, já fui dispensado mesmo não é ?)

FELIZ DIA DOS NAMORADOS principalmente aos donos de lojas de perfumes, flores e chocolates. (passaremos a noite juntos, eu e uma caixa de Ferrero Rocher, e eu vou COMER ela toda) cura

terça-feira, 9 de junho de 2009 É tudo nostálgico demais

bom, talvez seja por tudo o que está acontecendo. tiro de guerra, aniversário da Pâmella, aniversário do blog. me fez lembrar coisas demais, e ficar sem saber o que fazer. bom, hoje acaba uma parte da minha vida, o fim de um pedaço bonito. escrito com pessoas importantes e inesquecíveis na minha vida. isso só me faz lembrar de mais coisas ainda. do que eu fiz durante esse tempo. do que quis fazer. dos sonhos que construi, das agonias que passei. e bom, talvez tudo isso tenha acontecido pra me ensinar mais uma lição, e para realizar o que até então eu queria. dormir sem ter hora e motivo para acordar. sorrir e fazer apenas o que quero.

é, hoje eu sai do Cebrac (mas não dei adeus a Kriss e Andréa)
e também não fui dispensado do tiro de guerra (mas não vou servir, não vou)

bom, é isso !

ao som de : paulinho moska - a idade do céu

segunda-feira, 8 de junho de 2009 Parabéns Riachos Vermelhos (:

ontem foi a Pâm, e hoje é o blog.
e me faz lembrar do porque eu criei isso.
e hoje, isso não tem mais importância nenhuma.

mas me faz acreditar
que o fim, nada mais é que a porta para um novo começo.

domingo, 7 de junho de 2009 Aniversariante do Dia



Pâmzinhaaaa !
meu amor, feliz aniversário, eu te amo !
e como é aniversário da minha pequena, não posso deixar de lembrar.
"... chovia, e era na época que motivos para sorrir eu não tinha muitos. era da época que eu cultivava a tristeza, ou melhor, apoiava a minha alegria em alguém que não dava a mínima pra isso. na verdade ninguém nunca deu. e estávamos eu e ela, estudávamos na mesma escola ainda, e voltavamos juntos todos os dias. naquele dia, chovia, e tinhamos cabulado aula, fugido da escola. e fomos para o ponto. o que ouviamos ? hoje não vem ao caso, mas naquela época era bom, muito bom. paramos no ponto, esperamos o ônibus e ali eu tive um ataque de riso, dos melhores. para ela, dos piores. e eu ri, e ri sem saber porque. talvez fosse por estar feliz, por estar com alguém que realmente gostava e tinha um sentimento reciproco. estava com ela, estava com a Pâmella..."


Pâmzinhaaa eu amo você !


ao som de : jason mraz - 1000 things

sábado, 6 de junho de 2009 Tudo Novo de Novo.

Vamos começar colocando um ponto final. Pelo menos já é um sinal, de que tudo na vida tem fim. Vamos acordar, hoje tem um sol diferente no céu. Gargalhando no seu carrossel, gritando nada é tão triste assim! É tudo novo de novo! Vamos nos jogar onde já caímos. Tudo novo de novo. Vamos mergulhar do alto onde subimos. Vamos celebrar nossa própria maneira de ser. Essa luz que acabou de nascer, quando aquela de trás apagou. E vamos terminar inventando uma nova canção. Nem que seja uma outra versão pra tentar entender que acabou. Mas é tudo novo de novo! Vamos nos jogar onde já caímos. Tudo novo de novo !Vamos mergulhar do alto onde subimos!


eu conhecia essa música antes do seriado da Globo, e a letra dela me faz um bem demais !

paulinho moska - tudo novo de novo.

é tudo novo de novo, mas o layout aqui não vai mudar mais ok ?!

quarta-feira, 3 de junho de 2009 Prólogo

esse é o prologo da minha biografia, que claro, não tem nome ainda. vamos lá. !

" acabo de acordar. estou atrasado ? não. hoje é domingo. e mesmo que não fosse, não tenho mais emprego, esqueceram de mim, fui demitido. viro na cama, tento dormir. meu quarto já está claro demais. ligo o celular, uma música boa toca. o dia ontem foi cansativo, aniversário da Dani. minha menina está crescendo. 8 anos de idade. sonolência, mal que sempre me acompanhou. nunca sei se estou acordado, se estou sonhando. que horas são ? passa das 8, quero dormir ! quem vai ver meu pai no hospital hoje ? sou eu ? não, vou amanhã. minha avó? não ela foi ontem, é acho que foi. tentarei dormir. e durmo, sonho com o abraço de alguém e acordo com a sensação do abraço. um barulho estranho invade o sonho. é uma porta. é minha mãe, batendo na porta ?

- Lucas, Lucas !
- Mãe ? O que ?
- Lucas, vem ver, rápido, agora !

minha mãe nunca abriu a porta do meu quarto, sempre estou pelado e ela tem vergonha disso. eu ainda estou sonolento, é sonho ? minha mãe está com cara de preocupada.

- Lucas, vem cá !
- O que mãe ?
- Você trancou o portão ontem a noite, quando voltamos da Dani ?
- Tranquei mãe, certeza !
- Então olha isso.

ela abre a porta e eu vejo, em frente a cozinha, documentos espalhados, junto de uma bolsa. pelos detalhes parece de uma mulher japonesa.

- O que isso mãe ?
- Não sei !

aah não, minha casa foi assaltada, meu pai não está em casa. o que eu faço ?!

- Lucas, o que eu faço ?

não posso me omitir, minha mãe confia em mim. foi ali que eu percebi, que aquele dia mudaria a minha vida. "

- sem nome.

FRIO !

o frio que faz é dos melhores, dos que mais gosto. a temperatura que me agrada ... bom, pelo menos isso, se estivesse calor não sei como eu estaria. os dias não são dos bons. são desejos perdidos e vontades que se tornam a cada dia mais ímpossiveis. mas por isso eu já passei, ou seja, encaro de boa.

bom, hoje pode ser o penúltimo, ou não. não depende de mim, mas seja o que tiver que ser.
eu adoro o destino. canso de brincar com ele, e ele não cansa de me surpreender.