vi hoje uma garotinha no restaurante. sozinha, enquanto seus pais faziam seus pratos. me admirou a concentração da menina, brincando com canudos. pensei a idade dela, uns 5 anos, no máximo. lembrei da minha infância, óbvio que depois de ter uns rebentos também. a felicidade estampada nos olhos dela, foi uma coisa jamais vista pelos meus, a não ser a de um amigo de quase 15 anos numa loja de brinquedos, mas me emocionou a garotinha. me enraiveci, quando a mãe da garota tirou todos os seus canudos, os colocando no lugar que estavam, antes de proporcionar à aquela menina, toda aquela felicidade. o bom foi que minutos depois a menina esqueceu do brinquedo e se deliciou com um belo prato de batatas fritas. gostaria de ser que nem ela, de esquecer que perdi tudo o que me deu felicidade em instantes. de não passar raiva por não ter aquilo que eu quero, ou de ver ir embora, tudo aquilo que um dia imaginei que era meu.é cansativo falar de tristezas, de mágoas, porém mais cansativo é viver cada uma delas, e conviver com elas em nosso dia a dia.porém, assim como ela, que sabe que em qualquer outro restaurante, terá canudos para ela brincar, sei que em outro lugar posso achar tudo aquilo que eu quero, ou que como a mãe tirou todos aqueles canudos de sua mão, pode vir outra pessoa e coloca-los em sua mão novamente, e fazer tudo de novo, viver tudo aquilo de novo, é o que me dá razão de fazer várias coisas. mesmo sabendo que qualquer dia, podem vir coisas que me tirem tudo o que eu quero, tudo o que me dá felicidade das minhas mãos.
sinto que as coisas vão melhorar.
segunda-feira é teste na contabilidade, e a promessa está de pé.
se passar, um ano sem brigadeiro de panela, ou seja, "AQUELE'' esforço, mas por isso vale a pena.
ao som de : seu cuca - não há
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q bunitinhaaa *--*
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