domingo, 23 de novembro de 2008 Domingos desembarcados no Paraíso II

aquele misto de pessoas. todas diferente, uma imensa disparidade jamais vista por aqueles olhos, e sempre, despertando incríveis sensações. sempre se indagou por causa dessas situações, e sabia que era ridículo. mas mesmo assim continuava vivendo a realidade que estava predestinada a ele. brancos, negros, japoneses. velhos novos. o mais novo era ele, depois da menina que aparentava ser mais velha, mais possuía uma personalidade completamente infantil. ficou pensando o que cada ser ali, queria pro seu futuro, queria pro seu destino. tentava se concentrar, mas a chuva que batia na janela, por mais fraca que fosse, fazia um barulho estrondoso em sua mente, que não deixava ele pensar. disse que Capitu era personagem de "Os Sertões" e que quem escreveu ''O Auto da Barca do Inferno'' foi Machado. depois disso, sentiu uma agonia irremediável, que só passou ao fim da prova. terminou e saiu dali, até então na maior alegria de sua vida, ouvindo a sua música; tinha acabado de descobrir que isso lhe fazia bem ao coração. realizou mais um sonho, porém não mais um passo em sua vida, ao rumo de seu destino perfeito.


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fiz a FUVEST, o maior vestibular do país. não cheguei nem à nota de corte.

e quem disse que eu queria mesmo ? (orgulho sempre)

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a tal música.


coldplay - viva la vida

Próxima Estação : Portuguesa -Tietê

pra dizer que toda sensação tem sua marca, por mais que seja ridicula. ele nunca tinha sentido aquilo, esperou séculos para sentir. foi feliz por ao menosum minuto, durante um longo dia. e percebeu; sempre valerá o sonho, afinal sonhartambém é essencial

e nunca mais sentiu aquilo, não tão rápio foi. foi feliz e acabou e ser; ao som das quatro palavras : Próxima Estação - Portuguesa Tietê

sábado, 22 de novembro de 2008 O destrídor de pregadores.

ele olhava pela janela. o pregador em sua mão. casa lembrança que tinha, um pedaço de madeira a sua mão quebrava. chovia, aquela garoa que ele gostava, e em extasê ele entrava. sentiu como os dias passam e com eles a mudanças que aconteciam em sua vida, e na sua história. como cada nota musical passava em seu ouvido, casa pedaço de vida era lembrado. se descobriu então um destruidor de pregador, e se irritou. por se arrepender? jamais, nada nunca é feito em vão, sempre serve para algo nem que seja como lição, na vida nada é a toa, tudo que fica marcado, é, foi ou será muito importante. se irritou por não poder voltar atrás e fazer tudo de novo.

e vale a pena ficar sem fazer para não se arrepender?


vânia abreu - diga que me ama

quinta-feira, 20 de novembro de 2008 Daqui pra Frente

e eu fui tentando seguir em frente, ver até onde ia. e fui indo, até não aguentar mais, sofrendo tudo o que tinha pra sofrer, o tempo foi passando, e tudo aquilo que eu queria foi ficando para trás. e agora, eu não vejo a hora disso tudo terminar.

parecia que estava certo, quando previa o fim de isso tudo, ou talvez exagerado, aliás sei os próximos passos disso. o que me dá mais raiva.

tenho vontade de aplicar paciência em mim, para ver se adiantará esperar, para ver o que acontece com isso tudo, porém sei que é em vão!


bom, os próximos dias serão de lutar, não contra o pior, mas contra mim mesmo, que sei
que vou cair no mesmo buraco e esgorregar no mesmo chão liso e andar no mesmo jardim falso.

daqui pra frente - merda de banda artista

Cansei de palavras decoradas, de frases ouvidas e depois ditas como se fosse criadas. quero atos impensados, quero mais arriscação, quero mais arrependimento. Não quero sofrimento a toa, quero sentir aquilo que verdadeiramente vale. quero maturidade, quero pessoas que sejam e vivam a verdade e não num mundo paralelo ao real, no qual tudo é bonito colorido. aquele mundo cinza, negro e vermelho, sujo pela guerra e pelo ódio. aquele mundo que realmente existe, se iludir só traz derrotas. quero mais é que encare a verdade e seja feliz assim, sendo realista e verdadeiro. sei que a culpa é carregada feito palha nas costas de um camelo sob um deserto escaldante, e sei que ela mata, suja e envenena a alma de todos, por isso viva a realidade, viva o que realmente importa. ame, chore, grite, sofra, se arrisque, se desespere. faça o que todos fazem. aonde chegará? se pergunte de novo, analise seus passos e terá a resposta. vivemos aquilo que fazemos, e então seguiremos a triste, medíocre, arriscada e prazerosa a estrada da vida. ar artistas vírus
voltei!

a vida surpreende demais a cada instante, para se programar, ou tentar evitar algo.

mas, por enquanto, passar aqui, apena pra publicidade

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